São José dos Campos – 12 de junho de 2025
Alexia, de 23 anos, é mãe solo de Maria Eduarda, uma bebê de apenas 1 ano e 3 meses. Desde o dia 18 de abril, sua vida virou de cabeça para baixo após ser agredida pelo pai da criança, com quem morava. A jovem procurou ajuda, registrou um boletim de ocorrência e obteve uma medida protetiva. Agora, luta sozinha para recomeçar — desempregada, sem rede de apoio, e enfrentando dificuldades financeiras para manter o lar onde vive com a filha.
Um dos maiores obstáculos enfrentados por Alexia é a falta de vaga em creche pública. Ela precisa trabalhar, mas não tem com quem deixar a filha. Maria Eduarda está na lista de espera desde fevereiro deste ano para o CEDIN Maria de Lourdes, no bairro Novo Horizonte, ocupando o quarto lugar há meses, sem nenhum avanço.
“Já levei todos os documentos no Conselho Tutelar. Fiz tudo o que pediram. Só queria uma oportunidade de trabalhar, pagar meu aluguel, cuidar da minha filha com dignidade”, relata a mãe.
Alexia conta que procurou ajuda do prefeito Anderson, além do Dr. Elton, mas até o momento não recebeu resposta de nenhum deles. “Mandei mensagens, pedi ajuda no WhatsApp, mas estou sendo ignorada. Eu só quero trabalhar. Estou desesperada.”
A situação expõe a urgência da ampliação de vagas em creches e da atenção do poder público a mães que vivem em condição de vulnerabilidade. Casos como o de Alexia são cada vez mais comuns, mas continuam sem resposta efetiva.
“Não é só uma vaga. É a chance de recomeçar. É o direito da minha filha e o meu como cidadã”, afirma ela.
Enquanto aguarda por uma solução, Alexia segue enfrentando os dias com coragem e esperança, em busca de um futuro melhor para si e para sua filha.
👉🏼 Outro lado
Estamos encaminhando a matéria para a Secretaria de educação da cidade e atualizaremos a postagem assim que obtermos a resposta.
Pelo Bem de São José
Imagem ilustrativa