Uma influenciadora digital, supostamente moradora do bairro Novo Horizonte, em São José dos Campos, está sendo acusada de vender atestados médicos falsos através de suas redes sociais. De forma pública, ela está oferecendo os documentos por R$ 50 o dia, especialmente para o feriado prolongado desta semana. A denúncia foi feita por uma pessoa que teria entrado em contato com a vendedora e confirmou a negociação.
A prática é considerada crime. De acordo com o Código Penal, tanto quem falsifica quanto quem usa documentos falsos pode responder por falsidade ideológica, falsificação de documento e uso de documento falso — crimes que podem resultar em até cinco anos de prisão, além de multa. A emissão de atestados sem atendimento médico também é prevista em lei e pode levar à detenção do profissional de saúde envolvido.
No âmbito trabalhista, o uso de atestado falso é considerado ato de má-fé e pode levar à demissão por justa causa. Por isso, é importante que empresas redobrem a atenção, especialmente em períodos próximos a feriados, verificando a autenticidade dos documentos apresentados por seus funcionários.
A venda de atestados não é apenas uma infração ética — é crime. E pode trazer sérias consequências para quem vende, para quem compra e até para profissionais que tenham seus nomes usados indevidamente.
Pelo Bem de São José
